MANECO DIONÍSIO, Nosso patrono


Maneco Dionísio - Nosso patrono

Manoel Marcelino de Souza Franco ou Maneco Dionísio, (Limeira, 2 de junho de 1851 – Avaré, 23 de maio de 1930) foi um político, jornalista, pioneiro, pesquisador, memorialista e religioso. Veio para Avaré, então Rio Novo, em 1864. Filho de Dionísio José Franco que chegou com a comitiva do major Vitoriano de Souza Rocha, o fundador de Avaré. Em 1864, com a mulher Gertrudes de Freitas, (Dona Tudinha) e os filhos José, Manoel, João e Sebastião instala-se na Rua 7 de Setembro (atual Rua São Paulo) no centro do povoado, quando existiam apenas dez casas habitadas.
Mestre-escola, inicia a sua extraordinária carreira ainda adolescente. Em 1867, integra a Junta Administrativa do Patrimônio de Nossa Senhora das Dores do Rio Novo. Em 1875 com muita luta conseguiu a instalação da Vila e assume a função de primeiro diretor da Câmara de Vereadores.

Funda o primeiro jornal em 1888 – O RioNovense – em cujas páginas defende a mudança do traçado da estrada de ferro, que originalmente foi projetada para passar longe do Rio Novo (antigo nome de Avaré).
Convence as autoridades provinciais a alterar o projeto e assim Avaré cresce com a chegada (31 de março de 1895) da ferrovia.

Como católico ardoroso e monarquista convicto funda e dirige a primeira instituição cultural de Avaré Gabinete de Leitura. Em 1891 foi expulso da cidade pelos republicanos. Entretanto em sua volta teve recepção triunfal e merecida.
Pesquisando sobre as origens de Avaré e de Itaí, publica livro sobre o carvão de pedra, onde fala sobre a existência de jazidas carboníferas na região. Seu nome figura entre os dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Culto e estudioso trabalha como tabelião[10] e advogado, mas é eleito por vários anos seguidos provedor das Irmandades de Nossa Senhora das Dores e de São Benedito.
Recebeu o título de Alferes. Recentemente a Câmara Municipal de Avaré criou a medalha do mérito “Maneco Dionísio”.
Fundador da primeira Conferência Vicentina de Avaré em 1897, Maneco, três anos depois, viaja pela Europa e, em Roma, é recebido pelo Papa Leão XIII.
Agricultor, em 1904 é convidado a dirigir o Banco de Custeio Rural de Avaré. Colabora na fundação do Hospital São Vicente de Paulo, para onde pede e recebe o apoio das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Nessa época encontra-se com a fundadora da congregação, Madre Paulina, a primeira Santa do Brasil.
Maneco Dionísio morre em Avaré, aos 79 anos, no dia 23 de maio de 1930, depois de uma trajetória de muitas lutas.

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